Pisco e fixo a azálea entreaberta
e flagro a tímida pétala desperta:
Ah, minha ária do verão, canta,
e do pé à unha do galho encanta!
Esmaltada, balança a lilás azálea.
E quem disse que a vizinha se espanta?
- Não, não, flor infanta,
eu, plebéia buganvílea, sou esperta;
desse solo escalo, sou pétala aberta
E do alto multiplico: rosas
Ana Beatriz M. Freitas
Assistente editor: Hugo de Aguiar
deaguiar.hugo@gmail.com
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