Mulher
Borboleta rara e apreciada
Nas ruas da vida apontada
Deita a tua cabeça sobre mim
Escarnece a tua dor, o desamor assim
Pudesses ser sempre criança inocente
Ah! Pobres e ocas enfim...
Soam as juras, que te faço neste jardim
Boneca, musa, sonhada
De muitos foste inspiradora, por Deus criada
Recolhe as asas, não fujas, confia! É o teu mister!
Por Maria Soares Ribeiro
Assistente editor: Hugo de Aguiar
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